Origens...
Se quiserem saber a origem do vosso apelido, cliquem aqui.
Eu fiquei a saber que sou descendente da nobreza, de um cavaleiro de D. Sancho I.
Ao fim e ao cabo eu sempre soube.
Agora percebo tanta coisa.
Eheheheheheh….
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Se quiserem saber a origem do vosso apelido, cliquem aqui.
Eu fiquei a saber que sou descendente da nobreza, de um cavaleiro de D. Sancho I.
Ao fim e ao cabo eu sempre soube.
Agora percebo tanta coisa.
Eheheheheheh….
Retomei as minhas corridas matinais este ano, mais precisamente no dia 18 de Fevereiro.
O ano passado tentei fazer disto um hábito, mas não correu bem. O levantar cedo, o percurso sempre igual todos os dias no meio de um sítio muito urbano, cheio de subidas e descidas, desmotivou-me.
Este ano começou a correr melhor. Comecei logo por me sentir bem. A paisagem é diferente. Os percursos fui alterando, porque ali é possível. Mais plano [tenciono começar a desafiar-me também em percursos mais inclinados]. Aos poucos fui-me desafiando: até ali e começo a andar, mas depois chegava ao local e sentia-me bem e continuava a correr. Então aos poucos fui aumentando os percursos. O máximo que fiz foi 7,2 km. Eu sei que não é muito. Mas para mim, é. Uma grande evolução pessoal, num espaço de mês e meio.
Já me consigo levantar às 05h30 para o fazer. Dei por mim a pensar, “preciso de fazer percursos maiores, os 5 km matinais já não estão a fazer grande efeito, mas para isso tenho que me levantar mais cedo”. Pois foi isso mesmo que fiz. Quando o despertador toca, custa. É cedo, está escuro (e agora com a mudança da hora ainda está mais escuro), mas depois quando começo, sabe bem. Sabe melhor ainda, quando chego ao fim e vejo que me superei mais um pouco: mais km, melhor tempo, o que fôr.
Total de corrida em Fevereiro: 2h, 9km. Total de corrida em Março: 8h, 58 km.
Não quero perder esta motivação. Razão pela qual, escrevo sobre ela. Partilho as “minhas conquistas” com os mais próximos. Preciso de manter esta energia positiva. E já percebi que a melhor forma, é inscrever-me em provas [NUNCA pensei que tal coisa um dia fosse possível em mim]. Mas saber que tenho aquela prova com aqueles km no dia X, faz com que treine para isso. Primeiro foi a mini maratona de 7 km. A próxima é agora em Abril, de 8 km. Se conseguir fazer os 8 km no mesmo tempo que fiz os 7, para mim já é “felicidade pura”.
O balanço é portanto muito muito positivo. Espero sinceramente fazer disto modo de vida.
Estreou ontem na sic. Trata-se de um conjunto de reportagens sobre PESSOAS. Histórias reais, de pessoas reais, com obviamente “as vidas suspensas”, seja pelo motivo que for.
Gostei muito desta primeira reportagem. A história do Delfim. [O eterno criminoso. Será?!?!]
Não tenciono fazer qualquer tipo de comentário/julgamento sobre o entrevistado. E acho que não é mesmo esse o objectivo destas reportagens. É revelar as histórias, as gentes, as suas motivações, as suas formas de estar.
É extraordinário, como em todos os meios, mesmo os mais obscuros, se encontram pessoas com uma vida tão cheia. Eu gosto disto. De aprender assim. De conhecer outras realidades que me passam completamente ao lado. De conhecer “outras vidas”.
Se não tiveram oportunidade de ver, recomendo. Aqui.
Um destes dias, num hipermercado de cor essencialmente vermelha, vi-me confrontada com a seguinte situação.
Estava na fila da caixa para pagar, e como sempre que estou com pressa, escolho a caixa mais lenta.
Quando chega a minha vez, ao passar as minhas compras, chega a hora de passar umas pedras de higiene para os gatos.
E é então que a operadora de caixa diz:
“Uma pessoa habitua-se às pedras do “X” [outra superfície comercial de cor essencialmente verde]”
E eu penso: “Ok, está explicado. Trabalhava lá antes e veio agora para aqui. E a minha experiência nesse sítio diz-me que lá os empregados são todos lentos.”
Pois, mas não. Ela continuou.
“Tenho dois gatos, e aquelas pedras é que são mesmo boas. São um bocadinho mais caras, mas são muito boas. São umas que eles têm lá ao preço X,...” (e lá continuou a falar de todas as vantagens do produto que ela gostava muito)
E eu fiquei: Hã?!?!
Quer dizer, qualquer pessoa é consumidor e pode dar a opinião que bem entender dos produtos que quer. Mas ela ali, não estava como cliente. Mas sim como representante de uma outra marca.
Se calhar quis ser minha “amiga” e dar-me uns conselhos. Mas o que ela se revelou para mim foi uma péssima profissional: faladora em demasia, demasiado lenta na tarefa que estava a realizar, e com uma falta de sentido comercial terrível.
Esta incompetência deixa-me completamente banzada.
Seja lá qual for a função que a pessoa desempenha, devia-a a fazer com brio, com foco no local em que está, na defesa dos interesses da organização em que está.
Mas o que cada vez mais se encontra por aí, é pessoas a fazerem aquilo só porque sim, a estar ali só porque sim, porque se não fosse ali seria noutro sítio qualquer.
E é isto.
O que é que te faz parar? Foi a pergunta que me veio hoje à cabeça. O que me faz parar de fazer o que esteja a fazer, mesmo que seja a coisa mais interessante de todos os tempos?
Resposta óbvia: quando a minha filha me chama. Pois, mas não, não é só isso. Aliás, isso é uma paragem imposta, não por iniciativa minha.
A mim o que me faz parar é a curiosidade. Estranho? Nem por isso. Sou uma pessoa muito focada naquilo que faço, mas estou sempre igualmente atenta a tudo aquilo que se passa à minha volta. E muitas vezes, observo e/ou ouço coisas que me chamam a atenção e me “levam” para outro lado.
Chamem-lhe cusquice, se quiserem.
Eu considero-me dotada de um dom especial: o dom da observação.
[Diverte-me, distrai-me, estimula a minha imaginação]
Gente que não vale nada, mas como tem poder julga que é muito importante.
Enoja-me de uma maneira, que me faz pensar em toda a espécie de palavrões.
Fazem o que querem. Dizem o que querem. Sem olhar a nada nem a quem.
E depois como estão lá no alto do pedestal, nós nem nos conseguimos “vingar”, porque nunca lhes acontece nada.
Rapariguinhas novas, jeitosas e bonitinhas ir à casa de banho e sair sem lavar as mãos.
[Sou só eu que acho isto "anormal???]
[Não este post não vem atrasado, porque “Dia do Pai é quando a gente quiser” ]
O pai da minha filha não é um pai perfeito para mim, mas é um pai perfeito para ela.
O pai da minha filha não lhe dá banho todos os dias, não se levantou todas as noites para ir ter com ela. Mas o pai da minha filha, vai sempre ter com ela quando ele a chama. O pai da minha filha, dá-lhe banhos demorados cheios de “mergulhos” e gargalhadas.
O pai da minha filha não se zanga com ela quando é hora de acabar a brincadeira e ir para a cama, mas ela insiste em continuar a brincar. O pai da minha filha convence-a a ir para a cama [mesmo que isso demora uma eternidade].
O pai da minha filha, não arruma os brinquedos quando ambos acabam de brincar. O pai da minha filha alinha na brincadeira preferida dela - espalhar tudo.
O pai da minha filha ficha “chateado” quando na creche pedem para ele lá ir participar em alguma actividade. Mas o pai da minha filha, sai do trabalho já em cima da hora, corre para lá, e está com ela.
O pai da minha filha insiste em proteger e dizer “tem cuidado”, “não caias”. Mas o pai da minha filha fica radiante [embora aflito] quando vê que ela o desafia e mostra que é capaz.
O pai da minha filha não é beijoqueiro como eu. Mas o pai da minha filha adora cada beijinho que a filha lhe dá.
O pai da minha filha é “chatinho” nas brincadeiras e irrita-a quando ele não faz o que ela quer. Mas o pai da minha filha, ri-se quando a vê assim todo irritadinha.
O pai da minha filha faz macacadas e ri-se à gargalhada quando ela, perante tal cenário acena a cabeça e diz “ai, este pai”.
O pai da minha filha demora muito tempo a contar a história da noite [comigo a insistir a toda a hora, “despachem-se já são horas de dormir”]. Porque o pai da minha filha conta uma, duas, três histórias…
O pai da minha filha não cumpre com as regras que eu estipulo lá em casa. Porque o pai da minha filha inventa as suas próprias regras [e das quais se esquece com frequência].
O pai da minha filha enerva-se comigo quando ela não quer tomar o antibiótico e eu quero dar-lhe à força. O pai da minha filha, conta toda uma história com a seringa do antibiótico na mão, para a convencer a tomar [apesar dela o vomitar todo na mesma].
O pai da minha filha conta-lhe histórias, brinca aos supermercados, brinca aos restaurantes, faz de pai das filhas dela, faz-lhe cócegas, “inventa” uma tenda, faz corridas, brinca às bruxas e ao lobo mau, ouve o que ela diz, abraça-a quando ela quer o mimo dele, ralha com ela quando as birras ficam muito “altas”, explica-lhe tudo aquilo que ela quer saber.
Enfim, o pai da minha filha não sou eu. É ele. E com todos os “defeitos” que eu possa identificar é sem sombra de dúvida o MELHOR PAI DO MUNDO.
Sábado, final da manhã. Ir a pé até ao parque e pelo caminho de volta para casa apanhar flores.
"Podíamos fazer um raminho", diz a miúda.
E fizemos.
Consegui fazer os 7 km sempre a correr, em 1h01.
Estava sozinha, comigo mesma (no meio da multidão, claro está). Apenas com a minha vontade de conseguir fazer aquilo.
Parti mesmo do início do grupo da mini. Assim, quando começou foi tranquilo, comecei logo a correr. Mas depois tive logo uma peripécia de amadora: lenço voou da cabeça, voltei atrás para o apanhar e quase me espalhei no chão, no meio da multidão. De seguida, ponho o lenço na mochila, e quando a volto a pôr às costas, rebentou-se. [Isto tudo a correr, porque estava decidida a correr sempre]. Lá consegui por a mala às costas só com uma alça, mas sempre a incomodar-me ali no pescoço. Só no fim da ponte encontrei uma posição ideal para a pôr. Lição: nada de mochilas para a próxima.
Fora isso, tudo espectacular. [E mesmo isso, desenrasquei-me bem]. Como disse comecei logo a correr, devagar é certo, à minha velocidade. A parte inicial é a mais difícil. As pernas a pesar, a ponte ligeiramente a subir, e eu logo com a sensação de “isto vai ser tão difícil”, mas eu sabia que as pernas iam começar a ficar mais leves, e ficaram.
Quando a ponte está quase a acabar surge a indicação que 3 km já estavam. Mas ainda faltava mais de metade. Depois começamos a descer até Alcântara e o “sofrimento” começa a diminuir. De repente, primeiro ponto de água, onde eu não parei porque estava a sentir-me bem. Sabia, pelo regulamento da prova que ali eram os 5 km. Já só faltavam 2. Mas esses 2, foram o verdadeiro suplício. Belém nunca mais chegava.
Depois começo a ver a meta e aí, caramba. Olhei para o relógio e vejo: 1h01. Só penso PORRA, eu estive 1h a correr. Corri os últimos metros até a meta a rir à gargalhada.
Depois, quando parei sentia tudo e mais alguma coisa. Só queria andar andar, porque tinha as pernas a tremer, e estava a começar a sentir-me tonta, mas estava muita gente, e fui obrigar a abrandar de imediato. [O que é complicado]
E pronto. É isto. Não corri a meia maratona. Mas corri 7 km. E para mim, foi como se tivesse corrido a MARATONA.
Ontem, enquanto corria e via as pessoas na rua a puxar por nós, lembrei-me que ao fim e ao cabo, sempre tive um fascínio especial por este atletismo de rua. Em miúda adorava ver “as corridas” que passavam lá ao pé da minha casa.
Li ontem numa das amizades do meu facebook, que esta é realmente daquelas coisas que depende única e exclusivamente de nós - sejas rico ou pobre, com conhecidos ou sem conhecidos, a única coisa que faz com que consigas és tu, o teu esforço, o teu desempenho, e a recompensa é tua e depende única e exclusivamente de ti. E é isso mesmo.