E por último, o que eu gosto mesmo mesmo mesmo do verão?
Eh pá. Não sei.
O Verão irrita-me um pouco mais do que o Inverno. Talvez porque o tempo esteja melhor, o ambiente mais propício a fazer coisas, as pessoas partilham toda uma vida cheia de animação, e a pessoa “ressente-se”. Acha que o que tem é pouco. Que faz sempre pouco. Que gostaria de fazer mais.
Eu, tirando a praia e algumas das coisas que referi nos anteriores (porque são mesmo exclusivos do verão), faço no verão uma vida semelhante aquela que faço no inverno.
Não vou de férias para locais paradisíacos. Não passo fins de semana prolongados em hoteís bonitos. Não vou a festas noturnas de verão. Não almoço marisco todos os fins de semana. Tenho pena, disto tudo, mas não.
Mas passeio. Visito palácios (ultimamente poucos, tenho que corrigir isto). Vou a centros comerciais. Vou a parques infantis. Vou a Lisboa. Vou a Sintra. Vou à Ericeira. Janto e almoço às vezes em casa de amigos ou familiares. Recebo amigos e familiares em casa. Janto algumas vezes em restaurantes.
É isto.
[Tive mais dificuldade em encontrar os “amores” do que os “ódios”. Das duas uma, ou ando com mau feitio ou com uma visão mais do “contraditório”. Deve ser ambas. Desculpem lá qualquer coisinha.]
[A falta de inspiração, misturada com a falta de paciência para lidar com pessoas, misturada com a avalanche de trabalho que apareceu nos últimos dias, tem me levado a partilhar menos coisas minhas. Resumo dos meus dias: comer, trabalhar, dormir e ver a Guerra dos Tronos (também eu já me rendi aquilo e estou a ver desde o início).]