Pensando na vida
Ontem, antes de adormecer, dei por mim a pensar na vida.
[O que normalmente não é boa ideia, porque "costuma" dar insónias. Desta vez não deu, porque eu devia ter realmente muito sono]
Influenciada certamente, sobre a frase que publiquei ontem sobre o destino.
E influenciada também por algo que li que alguém escreveu num outro blog.
Isto para dizer o quê?
Que, apesar de tal como muita gente, eu dizer "não me arrependo de nada do que fiz", ou "foi o caminho que fiz que me fez chegar aqui" e outras coisas do género, a verdade verdadinha é que há um período na minha vida que eu preferia mesmo não ter vivido.
Ah, e tal, mas aprendeste com isso?
Sinceramente, não.
Olhando para trás, não vejo a minha pessoa durante aquele período.
Não sei o que andei ali a fazer.
E o que é certo, é que apesar de já terem passado quase 10 anos, continuo a ter presente em mim aquelas "coisas".
"Não era eu, que ali estava". É assim que me defendo.
Mas o que é certo é que estive. E a conclusão que eu chego sempre é: "Mas a fazer o quê?"
Nada de útil, bom ou assim assim.
E é por isso que eu digo, que aquele período (cerca de 4 anos), podia simplesmente não ter existido.
É certo que aprendi para o futuro: jamais permitir aquilo novamente.
No entanto, é daquelas aprendizagens que eu preferia não ter aprendido. Simplesmente, não tinha permitido e ponto final.
Enfim, coisas que já la vão. [Mas que ficam]