O que me envergonha
Semana 13: Fico envergonhada quando…
... Erro.
Detesto errar.
[Sim, eu sei que é normal, faz parte, mas não gosto]
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Semana 13: Fico envergonhada quando…
... Erro.
Detesto errar.
[Sim, eu sei que é normal, faz parte, mas não gosto]
... Do dia de ontem.
Doi-me as pernas.
Doi-me a garganta.
Doi-me ouvidos.
Parte boa: estou de férias. Estive na cama até as 09h30.
Parte boa mas que também pode ser mais ou menos: a miúda também está de férias, o que é chato pois não posso ficar todo o dia deitada, mas por outro lado ainda bem, porque a molenguice nem sempre ajuda.
Home fiz a Corrida dos Sinks, em Mafra.
15 km. 1h32.
Adorei.
O percurso é espectacular.
O apoio das pessoas na rua é extraordinário.
Fui sempre no mesmo ritmo. O que me permitiu fazer a prova toda a correr e acelerar um pouco no fim, quando muitos já iam a andar.
Não fiz um tempo extraordinario. Mas foi o meu melhor ritmo.
Sinto que estou a correr mais rápido e com memos esforço.
Esta foi sem dúvida a prova que mais gostei.
A repetir.
Recomendo.
(E o tempo? O tempo estava espectacular. So que não. Chuva. Vento. Frio. Tivemos De tudo. Mas aguentou-se)
Semana 12: Coisas para se fazer no frio.
Isso depende muito do estado de espírito.
Lanchar ou tomar o pequeno almoço no Café Saudade, em Sintra.
Se estiver frio, mas um dia limpo, gosto de ver o mar.
Estar com uma mantinha, deitada no sofá a ver séries.
Ler.
O cheiro de um bolo no forno, tem algo de muito mais reconfortante num dia de frio. Comê-lo.
Beber um chocolate quente.
Hoje vi este anúncio do MacDonadl's e pensei, é isto mesmo que somos.
Robots.
Vivemos os dias uns atrás dos outros. De modo automático. Planeando, gerindo, definindo dia a dia.
Gostava de fazer melhor. Quebrar a rotina.
Sair desta teia do dia a dia que me sufoca.
Mas não estou sozinha.
Não consigo fazer tudo como quero.
As coisas não correm sempre como idealizo.
Tenho dias em que me sinto esgotada da vida.
Imersa num conjunto de coisas que vou fazendo.
Dias que vou vivendo, uns atrás dos outros.
Chateada com o percurso que fiz.
Feliz pelo lugar onde estou.
Mas revoltada com o que ficou para trás.
Sinto que podia mais, e não fiz.
Sinto que devia fazer de outra maneira, mas não faço.
Esgotada.
Tonta.
Nauseada.
Em modo robot.
Oiço os outros. Vejo os outros. E penso: é mentira. Vivem uma realidade que não pode ser verdade.
Penso nestas tretas todas, quando estou no carro. Sozinha. Nos meus percursos.
Depois, chego ao trabalho e trabalho. Já não tenho tempo para pensar.
Chego à miúda e vivo a miúda. Já não tenho tempo para pensar
Chego a casa e vivo as rotinas todas do final do dia. Umas atrás das outras. Já não tenho tempo para pensar.
É depois de a deitar, que tudo volta à mente.
Mas não quero pensar. Como não pensar? Entretendo a mente.
E os dias passam.
De forma mecânica.
E está tudo igual.
Hoje foi um dia estranho.
Dificil.
Em fuga.
Primeiro dia do pai, sem pai.
Verdade, que a relação era vazia.
Ou então não.
O meu pai faleceu em junho do ano passado. Em circunstancias tão surreais, que ainda hoje me questiono se aconteceram mesmo.
Não foi de todo o melhor pai do mundo. Foi provavelmente o pai que conseguiu ser. Ou o pai que quis ser. É verdade que ele não teve modelo para seguir. No entanto, há coisas que não se aprendem, sentem-se.
Sempre pensei que vivia bem com isso. Que não me fazia falta. Bastava que não incomodasse.
Hoje vejo. Percebo. Que mesmo aquilo que se desconhece, faz falta.
Hoje foi um dia estranho...
Talvez por isso, tenha pegado na miúda e no pai dela, e em vez de virar para casa, segui em frente rumo ao mar.
Uma surpresa para eles, disse eu. Não. Agora sei. Era eu que precisava de algo para lavar este dia.
Hoje sugiro a visita a este blog.
Sinto-me inspirada com os textos dele.
E estou a acompanhar a sua "caminhada" para a maratona.
Espreitem.
Um exemplo de determinação.
Vão gostar.
E ía...
Sozinha. E em silêncio.
Para lado nenhum.
Semana 11: Os meus brinquedos favoritos na infância eram...
Bonecas.
"Bébés". Barbies. "Tipo Barbies".
Muito gostava eu de brincar ao faz de conta.
Bonecos pequeninos.
Pinypons e coisas do género.
Aqui, o que mais acontecia era montar tudo e depois já não brincava. Mas o processo de montar/dispor era giro.
Jogos.
Monopólio. O meu jogo preferido. E adorava ser "o banco".
Também gostava muito de um jogo de tabuleiro que tinha que era da Branca de Neve.
Mas também "inventava" muito. Do género, "coisas que não eram e eu punha a ser".
Seguem-se alguns exemplos.
Uma tábua de engomar infantil que era o meu marido.
Uma calçadeira que era o marido de uma Barbie.
Baralho de cartas, era carne quando eu era uma talhante.
Vassoura era um microfone, quando eu era uma cantora.
Uma vez também me lembro de ir com a minha avó à terra, e estar lá e não ter brinquedos. Então lembro-me de estar sentada, à porta de casa, a brincar com chinelos que lá estavam a fazer que eram "bonecas tipo Barbies"
[Tudo muito estranho, sim eu sei... Chamemos-lhe imaginação fértil. E reclamo eu com a minha filha, quando ela anda a brincar com as molduras da sala ou a fazer dos livros tabuleiros. Ai, ai...]
Já me sentia mais magra. Perdi bastante volume. Nota-se na roupa.
Na passada terça-feira tive a certeza.
Pesei-me e eis que chego aos 54 kg.
Tenho corrido mais.
Tentado estar mais ativa. Usar mais escadas em vez de elevador.
Mas acima de tudo, o que mudei mesmo foi a alimentação.
Diga-mos que está mais "limpa".
Não é uma alimentação paleo, nem light, nem low carb.
É uma alimentação o mais limpa possível de aditivos. Simplesmente, incluí mais alimentos que "sei totalmente o que são" e diminui bastante (mas bastante mesmo) aqueles que têm componentes que desconheço.
O açúcar já o tinha diminuído à muito. (Agora só mesmo o da frutinha e vá, uma ou outra excepção ao fim de semana, com amigos).
As massas e arroz, foram-se embora. As bolachas também. O pão, no fim de semana aparece às vezes.
Não quer dizer que uma vez ou outra não haja excepções. Mas são mesmo isso, excepções.
Acima de tudo, sinto-me bem e a ver resultados.