Semana 17: Personagens cuja vida eu gostaria de viver por um dia: (filmes, livros, séries, etc).
Assim de repente, a minha reação foi responder nenhuma.
Isto porque nos tempos atuais, percebo bem que personagens são personagens, pelo que não há como encaixá-las numa vida real.
Quantas vezes já chegamos à conclusão: "pois, mas na vida real isso não é nada assim".
No entanto, recuando uns anos atrás, consigo lembrar-me de uma.
A Brenda da série Beverly hills.
Para começo de conversa, adorava aquela série.
Mas adorava mesmo.
E esta rapariga era tudo aquilo que eu desejava ser um dia: gira, tímida, inteligente, com um namorado super giro. Uma casa enorme. Uma família perfeita.
[Eu era uma adolescente, igualmente timida. Queria ser gira, inteligente e ter um namorado super giro. ]
Mas depois a Joana, nomeou-me para este desafio e olha cá estou eu de volta, para responder às questões que ela me lançou.
Regras deste desafio:
* Agradecer à Blogger que te nomeou.
* Responder às 11 perguntas que te foram dadas.
* Nomear 11 bloggers e fazer-lhes 11 perguntas.
* Colocar as regras e incluir o logótipo do prémio no post.
Obrigado Joana.
Aqui vão as respostas.
1. Porque decidiste criar um blog?
Essencialmente por dois motivos. Primeiro, porque sempre gostei de escrever. E depois, porque no início de 2016 mudei de actividade profissional: passei de estar constantemente em contacto com pessoas (tinha como actividade principal: formadora) para passar a estar sentada a um a secretária. A falta de falar, de contactar com outros, levou-me ao blog.
2. Por aqui pelo Sapo, ou fora dele, que blog ou blogs gostas?
Um dos blogs que eu sempre mais gostei de ler foi Eu, ele, a Maria e o Miguel. No entanto, a autora agora tem escrito muito pouco.
Ler. Correr. Ver séries. Passear. Almoços longos com amigos.
9. Imagina que tinhas de mudar de profissão, o que escolherias?
Criativa. Argumentista. Escritora. Qualquer coisa do género. Não é que tenha jeito, nem futuro. É assim algo só com base no sonho.
Mudei radicalmente de profissão há cerca de 2 anos, e estou muito satisfeita com a minha decisão.
10. Sais de casa, o que é que não pode faltar dentro da tua mala?
Carteira e Telemóvel.
[Lamento a falta de criatividade, mas estes são apenas os meus essenciais]
11. Para ti, o que é o melhor do mundo?
A minha filha, obviamente. Ver ela a crescer, a definir a sua personalidade. A ganhar o seu espaço, com base nas suas escolhas e naquilo que é. Isso é algo que me deixa encantada. [Ás vezes também me deixa passada]
As perguntas que quero fazer são!
1. O que é que te faz ficar leitor(a) assíduo(a) de um blog?
2. Em que cidade vives?
3. Qual o livro que mais gostaste de ler?
4. Uma coisa que ainda não fizeste este ano, mas não podes deixar de fazer?
5. Que série(s) estás a ver neste momento?
6. O que é que não pode faltar ao Sábado?
7. Quem é que te inspira?
8. Maior medo que tens ou que tiveste e já superaste?
9. Se soubesses que o mundo acabava hoje, o que não podias deixar de fazer?
10. Qual é o teu doce preferido?
11. Qual é a maior dificuldade que sentes no teu trabalho?
Não sei se estão a ver aqueles dias em que não acontece nada, a não ser o que o que aconteceu e não aconteceu
E do nada há uma luz que se acende. Não se sabe se vem de fora ou se de dentro, apareceu
E dentro da porção da tua vida, é a ti que cabe o não trocar nenhum futuro pelo presente O fazer face à face que se teve até ali Ausente presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer Fazes que fazes Ou pões sementes a crescer?
Precisas de água, a Terra também Ventos cruzados E o sol e a chuva que os detém
Vivida a planta Refeita a casa É espaço em branco Tempo de o escrever E abrir asa
E a linha funda, na palma da mão Desenha o tempo então
Mas há linhas de água que cruzas sem sequer notares, e oh, estás no deserto e talvez no oásis, se o olhares E não há mal e não há bem que não te venha incomodar Vale esse valor? É para vender ou comprar?
Mas hoje, questões éticas? Agora? Por favor… Que te iam prescrever a tal receita para a dor Vais ter que reciclar o muito frio e o muito quente Ausente presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer Fazes que fazes Ou pões sementes a crescer?
E a linha funda, na palma da mão Desenha o tempo então
‘Um curto espaço de tempo’ Vais preenchê-lo com o frio da morte morrida Ou o calor da vida vivida? Não queiras ser nem um exemplo, nem um mau exemplo, por si só Há dias em que é grão da mesma mó
E a senha já tirada, já tardia do doente Dez lugares atrás, e pouco a pouco, à frente E cada um falar-te das histórias da sua vida Feliz, dorida
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer Fazes que fazes Ou pões sementes a crescer?
Precisas de água, a Terra também Ventos cruzados E o sol e a chuva que os detém
Vivida a planta Refeita a casa É espaço em branco Tempo de o escrever E abrir asa
E a linha funda, na palma da mão Desenha o tempo então
E explicaram-te em botânica, uma espécie que não muda a flor do fatalismo, está feito E se até dá jeito alterar só por hoje o amanhã Melhor é transfigurar o amanhã com todo o hoje
E as palavras tornam-se esparsas Assumes Fazes que disfarças Escolhes paixões, ciúmes Tragédias e farsas E faças o que faças Por vales e cumes Encontras-te a sós, só Grão a grão acompanhado e só Grão da mesma mó Grão da mesma mó”
6. Conheci o amor da minha vida num encontro internacional de fitness
VERDADE.
É surpreendente. Mas é verdade. Ele estava a ajudar um amigo, pois era a empresa do amigo que estava a organizar o evento.
Eu fui com uma amiga, que também conhecia esse amigo e conhecia-o a ele.
Nós não fomos propriamente para fazer fitness.
Fomos para passar o dia, visto que tínhamos convites.
Foi lá que nos vimos a primeira vez.
E foi lá que percebemos que ficaríamos juntos... Várias peripécias decorreram depois até ao desenlace. E cá estamos.
7. Uso óculos
VERDADE.
Apesar de não andar com eles o dia todo, uso.
9. Devolvi um animal
VERDADE.
Isso é cá uma história, que ainda a tenho para a contar.
Em resumo: adoptamos um cão, já grande. Chegados a casa, nós os dois e o cão. O cão a ocupar espaço. Muito espaço. Comecei a ficar doida. O cão voltou para a família inicial. [Tratamos de tudo. Assumimos as nossas responsabilidades. E o cão não foi mau tratado, asseguro] Um dia destes, conto esta história.
10. Pastoreei uma ovelha
VERDADE
Pois.
É mesmo verdade.
Vivia em Odivelas. Os meus avós tinham horta e animais.
A certa altura, o meu avô comprou uma ovelha e um borrego. E de vez em quando, eu ía com ele pastorear.
O pior é que o meu avô deu nome aos bichos: Boneca e Chico.
Eu e o meu irmão, criámos "relação" com eles.
E um dia, entramos lá na garagem e vemos o quê: O Chico e a Boneca, mortos, prontos a serem cozinhados.
Um horror, eu sei.
11. Sou simpatizante do FCP
VERDADE
Apesar de pouco ou nada, ligar ao futebol, é verdade sim senhora.
16. Tive uma osga no cabelo
VERDADE
Lá está.
Os meus avós tinham hortas.
Animais.
Barracões.
Nós andávamos por lá.
Um dia senti algo a cair na minha cabeça.
A minha irmã gritou: é uma osga.
Eu agitei o cabelo e saiu logo.
Mas ainda hoje, só de me lembrar, arrepio-me.
17. Andei de metro com a irmã de uma figura pública
VERDADE.
Esta e outra história muito jeitosa.
Andava na faculdade. Íamos no metro, eu e uma colega.
Ao nosso lado senta-se um menino. Fofinho, despachado. Metemo-nos com ele.
Diz a senhora (avó) que estava com ele: "diz às meninas quem é a tua tia, diz". Senhoras e senhores, quem estava ali era a irmã da Ágata. Tivemos tanta vontade de rir, do insólito, que saímos logo na estação seguinte.
Estou a entrar numa nova fase enquanto mãe de menina.
Quando estava grávida, e ainda não sabia o sexo do bebé, dizia para mim e mesma e a toda a gente que era um menino.
Porquê?
Porque eu queria tanto uma menina, que para não ficar chateada se assim não fosse, comecei logo a mentalizar-me que era um menino.
Só soube que era menina na ecografia do último trimestre.
Fiquei SUPER FELIZ.
[É óbvio que se fosse menino, teria ficado igualmente feliz]
Nem sei bem porquê.
Enfim, coisas que não dá para explicar.
Eu até nem sou muito de florzinhas e cor de rosa e coisinhas.
Mas a minha bebé andava sempre toda fofa.
Muitos vestidos.
E sempre "arrumadinha".
Mas a minha bebé cresceu.
Tem 5 anos.
E nos últimos tempos, começou a notar-se mesmo que é miúda.
A dar opinião sobre o que veste.
A dar ideias sobre conjuntos.
A adorar lojas que vendem coisas pindéricas.
E...
Penteados.
Ora, eu não tenho jeito para coisas que exigem pormenor.
Logo, eu não tenho jeito para penteados.
Ao início desta fase, comecei a ver a "minha vida a andar para trás" e a pensar "eu não vou aguentar isto".
Mas agora, entrei na onda.
E hoje percebi: até á bem pouco tempo, ela era a minha boneca que eu arranjava como queria. Agora ela é uma menina, com vontades e gostos próprios.
Querem saber a verdade? Esta menina miúda, cheia de vontades dá-me muitas dores de cabeça, mas agora que entrei na onda, até acaba por ter muita graça.
Desde que ela se levante cedo e haja tempo para os penteados, aqui a mãe mesmo sem jeitinho nenhum, vai tentando.
E como ela pede sempre foto para conseguir ver como está atrás, mostro-vos algumas.