Fica em Sintra, no Magoito (pois claro). Consultem o website e vejam os programas possíveis.
Eu agendei um programa familiar de 1h. Os adultos não pagam e cada criança é 20 euros. Não é barato, mas vale bem a pena.
Primeiro deram-lhes a conhecer o burro Dinis e o pónei Picasso. O monitor falou sobre eles, os seus cuidados e as suas características. Depois puderam escolher em qual deles queriam dar umas voltinhas. Ambas escolheram o burro Dinis. A Marta só deu uma voltinha comigo sempre a segurá-la, mas AMOU. A Maria deu várias voltinhas. E obviamente também A OU.
De seguida, foram conhecer os restantes animais: coelhos, galos, galinhas, até um galo japonês. Patos, mais coelhos. Porcos. Cabras. E mais póneis e burros. O monitor falou sobre eles e as crianças puderam dar de comer, dar festinhas, pegar neles.
A Maria ficou assim um pouco enojada, mas gostou. A Marta até deixou os bichos comerem das mãos dela.
Uma das coisas que mais tenho feito este mês de Agosto é ler.
Já vou no 5º livro.
Escrevi-vos sobre o primeiro aqui. ("Quem é amado nunca morre", de VictoriaHislop). Uma das minhas escritoras preferidas.
O segundo foi este: "Ganhei uma vida quando te perdi", de Raúl de Minh'Alma.
Gostei muito. Estava com o pé atrás por nunca ter lido nada deste autor. Mas fiquei rendida. Quer com a história, quer com a escrita. Gostava que este livro tivesse parte 2. Não existindo, tenho que experimentar ler mais coisas deste autor.
Seguinte: "As mensageiras da esperança", Jojo Moyes.
Mais um livro da Jojo que não desilude. É deliciosa a forma como esta escritora escreve. Ficamos totalmente envolvidos com a história, com as personagens. Eu passo para uma realidade paralela e fico a pairar naquele mundo. Neste livro, temos uma história de coragem e determinação no feminino, na América dos anos 30.
E o quarto livro foi: "Pessoas normais", de Sally Rooney.
Depois de terminar, começou uma série no AMC inspirado neste livro. Já pus a gravar, mas ainda não vi. Não sei bem o que vos diga sobre este livro. Estava ansiosa com o desenrolar da história, pelo que não parava de ler para tentar perceber mais. Mas o fim não é muito conclusivo. Em síntese: duas pessoas que fazem bem e mal uma à outra, mas não conseguem viver separadas, mas juntas também não é "bonito". O ideal era nunca se terem conhecido. Pessoas normais, diz a autora no título. Não sei se são. Mas que há vários casos reais assim, há.
E agora estou a ler um do Ken Follet. Depois conto-vos.
Fiz exercício físico enquanto elas tomavam o pequeno almoço.
Entretanto, TV ligada e iam brincando ao mesmo tempo.
Tomei o pequeno almoço.
Olhei para a sala. Tudo calmo e tranquilo. A Marta a "desenhar" sentada no chão. A Maria ao lado dela entretida com bonecas. Nem se ouviam.
Resolvi dar uma arrumação daquelas à cozinha mesmo antes de ir tomar banho. Não podia desperdiçar aquela oportunidade já que a tarefa tinha mesmo que ser feita.
E assim fiz. Elas mal se ouviam.
E eu, pois claro, devia ter achado aquele silêncio estranho. Mas a nossa mente, quer tanto sossego, que ignora de propósito esses alertas.
De repente ouço a Maria num berro "Ahhhhhhhh." Larguei tudo e fui a correr "A Marta tem as pernas riscadas", disse ela. Eu "ah, OK", aliviada. Pensava que tinha acontecido algo pior.
E continuei a minha tarefa.
Minutos depois quando peguei nela para lhe mudar a fralda é que vi.
Não saiu com Toalhitas. Mas saiu depois no banho ao final do dia. 😜
Entre regresso ao exercício físico, arrumações e limpezas de casa, tratar de roupa, e programas aqui por perto, lá se foram passando os dias.
Na 3ª feira tivemos a companhia da minha mãe e irmã. Vieram aqui ter a casa e fomos para a praia. Almoçámos aqui em casa e elas brincaram muito com a tia e a avó. Foi muito bom.
Passeámos pela nossa aldeia.
Recebi uma multa por excesso de velocidade. Nem queria acreditar. Eu?! Excesso de velocidade. Surreal.
Brincámos num coreto e a Marta foi pela primeira vez a um supermercado. Sempre consegui ir sem ela. Mas desta vez, lá fui. A um sítio pequeno. Quando entrou disse "uauuuuu" e depois muitas vezes "papa". Quando saímos vinha de mão dada comigo a dizer "hummm". E quando a fui pôr no carro é que disse muito chateada "Não. Papa". E lá veio no carro a comer pão. Depois no caminho para casa passámos por uma loja de chinês. E eu, que precisava de comprar uma almofada pensei "olha, hoje é só experiências". "Uaaauuuuuu" também quando lá entrou. Menos vontade de me dar a mão. Mas correu tudo bem. Trouxeram uma daquelas coisinhas de fazer bolas de sabão. Quando chegámos a casa, o vento era tanto que nem precisávamos de soprar. Era só abanar e as bolas saíam.
Visitamos os Burros do Magoito, mas isso fica outro post.
E mais praia aqui pela nossa zona. No fim de semana até apanhámos bandeira verde.
Encontramos lá todo o "tipo" de mães da era atual.
As mais ligadas à carreira que adoram os filhos, mas relativizam tudo.
As super ligadas aos filhos.
As que não ligam nenhuma aos filhos.
As obcecadas com os filhos.
As que seguem a parentalidade positiva. As que acham a parentalidade positiva uma "doideira".
Mães que trabalham. Mães que saem com as amigas e que bebem e fumam coisas para relaxar. Problemas conjugais.
Mães divorciadas. Mães gays. Mães sozinhas que recorrem à fertilização.
Mães de bebés. Mães de adolescentes.
Conselheiras de outras mães, mas que têm uns filhos que Deus nos livre.
Diretoras de colégio que vivem em outro mundo [só pode].
Muito bom.
Episódios com cerca de 23 minutos. Muito cómicos, e que tocam em questões atuais nas quais acabamos sempre por encontrar pontos em comum, seja connosco, seja com amigas ou colegas de trabalho.
Já dei umas belas gargalhadas a ver aquilo. Mas também já me emocionei e irritei.
No sábado tínhamos programa marcado com amigos: praia e almoço piquenique.
Praia, na Ericeira. Piquenique, por lá também.
Quando acordei de manhã e vi o tempo que estava nem dei importância. Já é normal o dia acordar assim no Verão aqui por estes lados. A minha amiga envia-me uma mensagem "já viste o tempo?". E eu disse para ela não dar importância, pois entretanto o sol já aparecia.
Saímos de casa, e ainda nem 3 km de caminho tínhamos feito e estava a chover. "Ok, é uma nuvem que está só a passar por aqui."
Num instante chegámos à Ericeira (é perto) e o tempo lá estava igual, pois claro.
Parámos na vila para tomar o pequeno almoço. Dia de feira, e ainda nem 9h30 era e já havia gente por todo o lado. Vento frio e miúdas com casacos vestidos.
Fomos para a Praia de São Lourenço. Uma vez que os nossos amigos enviaram mensagem a dizer que estavam a chegar, resolvemos ir até ao café. Assim dávamos mais um tempo para o sol aparecer. Mas a Marta começou a ficar impaciente e lá fomos nos para a praia.
Estendi a toalha para a Marta de sentar (andar em pé na areia ainda é um problema para ela, e quando chega tem que ficar sentada numa toalha, apesar de depois estar cheia de areia e acabar por aceitar sentar-se na areia). Demos-lhe os brinquedos. Eu e o meu marido vestidos. A estender o resto das toalhas. A Maria já a preparar-se para vestir. A primeira a dar conta foi a Marta que disse "água". Pensávamos nós que ela estava a pedir água no balde. De repente, chuva. E nós a apanhar tudo e a correr novamente para o café.
Entretanto, parou de chover. O sol apareceu e lá ficámos um tempinho até ficar muito calor.
Seguimos para o nosso piquenique. Com vento e algum frio na sombra, mas foi muito bom. Um pinhal pequeno, escondido, só para nós. 4 adultos e 4 crianças.
A Marta depois de alguma birra porque não queria estar no chão sentada, mas também não queria andar em pé no pinhal, acabou por dormir 1h30 numa mantinha no chão. Só tive que dizer "Marta vamos fazer ó ó". Ela deitou-se e adormeceu.
O resto da tarde foi passada com os amigos e viemos para casa ao final da tarde. Ainda brincaram um pouco no quintal, antes de virem tomar banho.
O Domingo foi passado em casa. Roupas para lavar. E uma vedação para montar. Tudo feito. E o descanso reposto novamente.
A Maria acordou as 8h a dizer "mãeeeeee, já estou boa".
Ufa.
Passamos a manhã em casa. Peixinho na brasa para o almoço.
Durante a loooonga sesta da Marta eu fui ao supermercado, li, dormi e arrumei as compras.
Depois do lanche, fomos à praia. Muito vento, mas fomos ficando.
Perto das 19h, brincadeiras entre pai e filha resultaram nos óculos do pai partidos. Lá fomos nós a "correr" para o oculista que por sorte ainda estava aberto. Óculos "arranjados" e fomos para casa.
Enquanto as miúdas tomaram banho, o homem foi à churrasqueira buscar o jantar.
Brincadeiras de manas e caminha.
E assim se passou a primeira semana de férias.
Desde de 2 feira, que estamos só eu e elas. E tenho alternado entre saídas para a praia, arrumações em casa e coisissima nenhuma.
Na 5 feira de manhã fui à pediatra com a Marta para a sua consulta dos 2 anos.
Está fantástica, portou-se lindamente. Mas está uma matulona, com peso de uma criança de 3 anos.
Depois fomos passear até ao Magoito e almoçamos por lá.
Passamos o resto do dia em casa. A Maria pregou - nos um susto. Do nada, ficou com dor de cabeça e febre. E dores nas articulações. Falei com a pediatra ao telefone que me explicou que podia ser um pico de calor associado a desidratação e disse para aguardar até ao dia seguinte. Tomou benuron e apagou. Acordou passado 1h a dizer que tinha fome. Estava a dormir em pé e continuava com dores de cabeça. Foi para a cama às 21h, sem febre.
(Se quiserem saber sobre o primeiro e o segundo dia, leiam os dois posts anteriores)
Saímos de Vila Nova do Ceira na 4 feira logo ao início da manhã. Fomos diretos a uma aldeia perto de Rio Maior, almoçar a casa dos meus sogros. As netas brincaram com os avós.
E regressamos a casa, com a mala mais cheia com coisinhas da horta.
Elas super cansadas dormiram a viagem toda.
A nossa espera 2 gatos e 2 cães. Os gatos ficaram sozinhos, com ração e água. Os cães tiveram tiveram 2 visitas por dia, de um dos vizinhos.
Chegar e ver que estavam bem, foi muito muito bom.
O fim da tarde foi passado em nossa casa, descansando do descanso.