07h40. As miúdas acordaram. Levantei-me e dei o pequeno almoço à Marta.
08h00. Saí para correr. Corrida de 25 minutos. Banho rápido. Pequeno almoço almoço.
9h10. Eu e a Marta saímos de casa para ela fazer teste ao COVID recomendado pela médica de família. Tivemos sorte, não apanhamos muita gente. E aplausos para a Marta que voltou a portar-se lindamente.
10h20. Regresso a casa Volta geral pela casa. Máquinas a trabalhar.
11h30. Comecei a tratar do almoço, e fiz uma bela panela de sopa.
12h00. O homem chegou com os doces de Natal. Ele sim, apanhou uma fila gigante.
12h20. 3 autotestes negativos.
13h00. Almoçámos.
14h10. A Marta foi dormir. Café e sonho. Tratar de roupas.
15h00. Começamos a tratar das prendas das miúdas. Uma bicicleta para cada uma. Tivemos que as montar.
16h45. A Marta acordou e as duas receberam a nossa prenda de Natal. Adoraram. Uma surpresa fantástica.
17h50. Partimos para casa do meu irmão. Os primos brincaram FINALMENTE.
Jantámos. O Pai Natal trouxe muitas prendas e só me lembro de ouvir gritos de felicidade enquanto abriam os embrulhos.
As 23h viemos para casa, e as duas adormeceram no carro.
Assim foi a minha véspera de Natal. A possível, nos tempos que correm. Mas junto dos meus.
Dia 20 - Era suposto gravarmos um vídeo em família. Mas, adivinhem? Claro, a Marta voltou a ficar doente e lá fomos nós para as urgências.
Dia 21 - Dia de comemorar o aniversário da Maria.
Pequeno almoço especial, cheio de dourados. Cantámos os parabéns. Ela depois foi para a escola e ao jantar, tivemos festa outra vez. Só nós os 4. Mas tudo especial para a deixar feliz.
Dia 22 - Jogo "Conta-me sobre o teu Natal"
Vários cartões com perguntas. Cada um tira na sua vez e responde à pergunta que lhe calha. Bem divertido.
Dia 23 - Sopa de letras de Natal.
Dia 24 - Chegou o Natal. Hoje vamos passar a noite de Natal com os tios, primos e avó.
Boas Festas.
Tenham um Feliz Natal.
E obrigado por nos terem acompanhado nesta caminhada.
Sabes que não sou fã do Natal. E que esta época traz sempre à minha cabeça várias ambiguidades. Sinto sempre que estou onde não devo estar. Que estou e não estou. Que estou aqui, porque tenho que estar. E onde não estou, sinto que devia estar. Falta-me sempre algo ou alguém.
Eu no fundo sei porquê e sei que nem faz sentido. Mas não consigo lutar contra.
A minha primeira filha nasceu perto do Natal. E este foi sem dúvida um sinal para que eu percebesse que é com ela e para ela que eu devo estar.
Contudo já passaram 9 anos, e continuo igual.
São duas agora. A mais velha sempre adorou o Natal, claro. E eu, faço um esforço para tornar este mês mais especial.
E isso ajuda-me a ser mais feliz.
Por isso Pai Natal, aquilo que eu te peço é simples. Ajuda-me a estar sempre para elas. A ser criativa, paciente, carinhosa. Ajuda-me a ver o melhor caminho sempre que tenha que decidir.
E para mim, envia-me uma estrelinha. Para me guiar neste novo ano de 2022. Preciso de um rumo. E não sei que percurso seguir.
E de repente voltei a ficar casa, com a mais nova doente.
Fui às urgências com ela na segunda feira à noite, e a médica decretou cinco dias sem ir à creche. Mais uma virose. Não se livrou de fazer o PCR. Já fez 4 esta criança. Os dois últimos já totalmente na boa.
A Maria ainda foi à escola dia 21 e dia 22 pela manhã. Eu estou de baixa por assistência à família. Amanhã, tolerância de Natal. E segunda feira lá voltamos para teletrabalho.
Com isto tudo serão mais 3 semanas com uma criança de 2 anos e meio em casa. Socorro.
A Maria fez 9 anos no dia 21. A minha doce e intempestiva Maria. A minha primeira filha. O meu primeiro amor grande. A razão pela qual me tornei a melhor versão de mim. Caraças. 9 anos. Ai ai...
Amanhã já é Natal. Ainda me faltam prendas. E ainda não embrulhei nenhuma. Mas no fim, tudo vai correr bem, como sempre.
Dêem-me um perfume, maquilhagem, uns botins pretos.
Experiências para fazer a dois, sozinha ou com a família toda.
Um dia no SPA.
Ofereçam-se para ficarem com as miúdas um fim de semana.
Mas também podem vir coisas lá para casa. Robots, daqueles que fazem quase tudo sozinho: aspiradores e robots de cozinha. Não sou esquisita com marcas. E velas.
Enfeite a árvore de sua vida com guirlandas de gratidão! Coloque no coração laços de cetim rosa, amarelo, azul, carmim, Decore seu olhar com luzes brilhantes estendendo as cores em seu semblante
Em sua lista de presentes em cada caixinha embrulhe um pedacinho de amor, carinho, ternura, reconciliação, perdão!
Tem presente de montão no estoque do nosso coração e não custa um tostão! A hora é agora! Enfeite seu interior! Sejas diferente! Sejas reluzente!
Os dias correm com calma, mesmo quando é preciso ter pressa.
E de repente...
A criança mais pequena fica doente (outra vez) e tudo fica virado do avesso outra vez.
A 2ª feira foi tramada e virou tudo ao contrário outra vez.
E pronto.
Lá se falhou um dia no calendário do advento e dois dias de blogmas.
Mas acho que já estou a pôr tudo nos carris outra vez.
Hoje quero contar-vos sobre os meus doces de Natal preferidos.
1º) As filhoses de abóbora da minha avó.
Infelizmente há muitos anos que já não as como. Ainda tentámos reproduzir (tanto eu como a minha mãe), mas nada a ver. É algo que fica apenas na memória. Mas acreditem que parece mesmo que sinto o cheiro e o sabor cada vez que penso nelas.
2º) As filhoses da minha sogra.
Estas chegaram à minha vida, já em adulta. São maravilhosas. Únicas também. Não conseguimos parar de comer. Também acredito que mais ninguém faz aquilo como ela.
3º) Sonhos.
Mas sonhos que não sejam ocos. Húmidos por dentro. E a saberem a laranja.
4º) Rabanadas.
Mas com pão regional, em vez de pão de forma. De preferência um pão massudo, com "conteúdo".
Com a idade aprendi também a gostar de bolo rei e bolo rainha.
Adoro arroz doce bem cremoso.
E claro, venha a mousse de chocolate também que eu nunca a mando embora.