Educação
E por fim, refletimos sobre o papel da Educação.
É isto.
Podem ler sobre outros valores aqui, aqui , aqui , aqui e aqui.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
E por fim, refletimos sobre o papel da Educação.
É isto.
Podem ler sobre outros valores aqui, aqui , aqui , aqui e aqui.
Acabou o isolamento para todos.
A Maria desenvolveu uma espécie especial de super imunidade.
A única cá por casa que não testou positivo em nenhum dos três PCR que foi fazendo ao longo dos dias.
Já tinha tomado a primeira dose da vacina, mas não creio que seja por isso.
E estivemos todos juntos durante estes dias. É daquelas coisas que não se percebe.
O que interessa é que já passou, foi levezinho e estamos bem.
Agora vamos lá ver se eu consigo retomar as minhas corridas. Não está fácil, pois ainda tenho alguma tosse e canso-me. Mas aos poucos vai lá.
A Marta tem 2 anos e meio.
E continuava a usar fralda.
Já lá tinha em casa um bacio acerca de 1 ano. As vezes pedia para se sentar lá, mas ainda tudo sem método ou regra.
Em Dezembro verifiquei que já eram várias as vezes que ela fazia as necessidades no bacio.
No dia 10 (segunda-feira) regressou à creche.
E a educadora resolveu começar a levá-la à sanita com mais frequência. Nunca mais fez nada na fralda lá.
Na quinta-feira a educadora sugeriu que a Marta no dia seguinte fosse já de cuecas. Aceitei o desafio. E no último dia da semana lá foi ela.
No final do dia tinha a mesma roupa. E vinha super feliz.
Em casa...
O fim de semana foi caótico. Muitos acidentes.
Na 2ª feira voltou à creche. 0 acidentes.
Ficámos em isolamento profilático na 3ª feira. O resto da semana foi em casa e os acidentes foram muitos.
Decidi que não ia voltar atrás, apesar de haver momentos em que optei pela fralda cueca (ao final do dia, já depois do banho).
No sábado a situação começou a ficar mais "normal" e no Domingo até começou a pedir para ir à sanita, antes de fazer nas cuecas.
E pronto. Regressou à creche esta semana, já com o desfralde feito.
Foi desafiante. Os 4 em casa. Teletrabalho. Eu ligeiramente doente. Mas a coisa lá se deu.
E hoje falamos sobre respeito.
Respeito pelo outro - pela sua opinião, pelas suas necessidades, pelas suas características, pelas suas vontades.
Perceber claramente que a nossa liberdade termina quando entramos na esfera do outro.
Respeito pelas diferenças.
Respeito pela diversidade.
É uma forma de cuidarmos dos outros.
É saber compreender e ceder.
É um modo de agir, de nos relacionarmos com os outros.
É não fazer ao outro, o que não gostaríamos que fizessem a nós.
É dar espaço para que todos expressem as suas opiniões.
É não nos considerarmos superior aos outros.
É sem dúvida, um traço de carácter fundamental nas pessoas.
Podem ler sobre outros valores aqui, aqui , aqui e aqui.
Como vos referi aqui, fui apanhada pelo bicho.
Entretanto o meu isolamento e da Marta terminou, pois fomos as únicas que testámos positivo logo no início.
Os restantes testaram negativo no 1º PCR, mas no 2ª já não foi bem assim.
Agora está o homem positivo e a Maria continua negativa.
Ficam mais 7 dias em casa.
A Marta retomou a creche já sem fralda (tenho que vos contar esta aventura toda). Entrou por aqueles corredores a correr, sem olhar para trás.
E eu regressei ao trabalho presencial ontem.
Agora é ver se o bicho pega a Maria ou se ela se safa desta.
Eu na mesa da sala a trabalhar no pc.
A Marta a lanchar no sofá.
Termina o lanche, levanta-se e vai colocar a taça na cozinha.
Vejo ela a abrir o frigorífico. Fecha-o. Vem ter comigo à sala e diz "mãe, quero sumo de maçã".
Esta miúda tem 2 anos.
E hoje refletimos sobre amizade.
Em todos os momentos da minha vida, os amigos tiveram um papel fundamental.
Óbvio, que em contextos diferentes, necessidades diferentes, apoios diferentes e amigos diferentes.
Mas de uma forma ou de outra, um ou outro, estiveram sempre por lá.
Quando eu ri até as lágrimas.
Quando eu precisei que me ouvissem.
Quando eu precisei de ouvir.
Quando chorei.
Quando eu perdi.
Quando eu ganhei.
Quando eu estive feliz.
Quando eu estive triste.
E simplesmente sempre que sim.
Podem ler sobre outros valores aqui, aqui e aqui.
[Quando partimos um objeto que gostamos muito, temos tendência a querer colar. Mas um objeto colado nunca será igual ao objeto original. O mesmo se passa com as relações humanas.Há momentos que mudam tudo.]
Lá acabou por acontecer.
Na 6ª feira chegaram as informações das escolas: na turma de cada uma, havia um colega positivo.
Passámos o fim de semana em casa.
(Eu saí no Domingo para ir tomar a dose de reforço da vacina).
No sábado a tarde a Marta esteve assim um bocadinho mais rabugenta. Sem febre, nada de nariz entupido. Tomou benuron quando foi dormir à noite e no Domingo já nada se passava.
2ª feira.
Crianças na escola. Marido no trabalho. Eu em teletrabalho.
Acordei com uma ligeira impressão na garganta e alguma tosse. A manhã foi passando e eu sentindo-me a piorar. Pingo no nariz. Corpo quebrado. Ao início da tarde resolvi fazer um autoteste. Positivo.
O homem foi buscar as crianças à escola. Fez também um autoteste e deu negativo.
Na 3ª feira lá fomos os quatro fazer o PCR. Empatados. Eu e a Marta positivas. Ele e a Maria negativos.
Estamos os quatro em isolamento. Eles vão voltar a fazer PCR no Domingo.
Eu senti dores musculares, tosse e expectoração . O benuron ajudou-me a suportar.
Ele teve dor de cabeça e agora tem também o nariz entupido.
As miúdas estão ótimas.
Foi uma semana animada. Dois adultos em teletrabalho. Uma criança de 9 anos que julga que está de férias. E uma de 2 anos a fazer o desfralde. Um sonho.
Ou Aceitar.
Este é outros dos valores que considero fundamentais e pelo qual pauto a minha vida.
Aceitar as diferenças do outro.
Aceitar que eu sou diferente do outro.
Aceitar que eu não tenho as mesmas coisas que o outro.
Aceitar que todos vimos de sítios diferentes.
Aceitar que os contextos onde estamos inseridos e com os quais vivemos, são diferentes uns dos outros.
Aceitar o que está a minha volta.
Aceitar o que a vida me traz.
Seja no bom, seja no mau.
Aceitar e seguir....
E reparem. Aceitar não é resignar nem desistir. É seguir com o contexto que se tem. É não estarmos sempre a pensar no que não temos. Que não conseguimos, porque isto ou aquilo. Nem é estarmos sempre a compararmos-nos com os outros.
É termos confiança em nós e nas nossas capacidades.
Quanto mais depressa nos aceitarmos a nós, mais respeito dos outros alcançamos.