Dawn é um anjo da morte: a sua vida é ajudar pessoas a fazerem a transição final em paz. Mas quando o avião em que se encontra se despenha, ela dá por si a pensar não na vida perfeita que tem, mas na vida que foi forçada a abandonar quinze anos antes, quando deixou para trás uma carreira em Egiptologia e um homem que amava.
Contra todas as probabilidades, Dawn sobrevive, e a companhia aérea oferece-lhe um bilhete para onde ela queira ir - mas a resposta a essa pergunta parece-lhe de súbito incerta. Dawn enfrenta agora questões que nunca se fez: O que é uma vida bem vivida? O que deixamos para trás quando partimos? E somos nós que fazemos as nossas escolhas, ou são as nossas escolhas que nos fazem?
Dawn tem pela frente dois futuros possíveis e uma escolha… impossível.
Acabei. Este livro é genial. Sobre a vida. Sobre escolhas. Sobre a morte. Nunca ler sobre a morte, me fez pensar tanto na vida. Não é uma leitura fácil. Ao início muitos pormenores sobre egiptologia. E depois, quando nos envolvemos com a história, há momentos que se tornam dolorosos. Jodi Picoult tem este talento especial. De nos tocar. Ela conseguiu entrar na minha mente. Perfeito.
Aquilo que mais me aflige na perda é a constatação que a morta é a única coisa irreversível. Não há esperança, não se fica a espera que o mau momento acabe. Simplesmente acontece. Não muda. E nós temos que a partir daquele dia viver com aquela nova realidade.
[Foi um animal sim. Mas foi um dos meus]
Seguimos.
Continuamos o nosso caminho.
Ontem o dia ainda não foi bom. Contudo, mantive toda a minha rotina. Fiz o meu exercício físico matinal e mantive todas as minhas tarefas de final de dia.
Hoje acordei melhor.
Reparei que há divisões na casa que estão a precisar de uma limpeza profunda e há gavetas que precisam ser organizadas.
Gostava de conseguir fazer uma caminhada ao final do dia, mas não sei se haverá tempo. No sábado passado andei 1h30 sozinha pela “minha” serra e senti-me revigorada [Já ouviram algum cuco?]
Hoje é terca-feira e eu estou em contagem decrescente para o fim de semana!
Esta mudança de casa, implicou uma mudança de trabalho.
Eu estava bem no sítio anterior. Gostava do que fazia. Tinha autonomia. E tinha já tudo muito muito orientadinho. Perfeitamente encaixada nas minhas funções. Desafios, no fundo, já haviam poucos. Mas eu estava confortável. Aliás, vejo agora, demasiado confortável.
Mudei. Mas completamente. Administração Central para Administração Local. Gestão da Qualidade para Gestão de Recursos Humanos.
Estava bem. Mas saí.
E agora que saí vejo o bem que fiz a mim mesma. Saí da minha zona de conforto. Tantas e tantas coisas novas que aprendi nestes meses. Este desafio. Este estudar. Esta sensação de estar sempre a aprender. Este "bichinho" mexe comigo. O dia passa mais depressa.
E as pessoas... Tive mesmo muita sorte nas pessoas que me calharam. Não só como colegas de trabalho. Mas acima de tudo, porque encontrei pessoas que se encaixam comigo.
Quinta-feira, dia espiga. Feriado no concelho onde moramos. Tirei o dia de férias para ficar com elas.
Acordei por volta das 7:30. Depois de alguma ronha na cama com as duas crias, levantei-me por volta das 8:00, com vontade fazer um bolo. (Bolo de laranja de liquidificador: rápido, fácil e bom).
Tomamos o pequeno-almoço. E que bem sabe num feriado a meio da semana, bolo acabadinho de fazer com uma caneca de café.
De seguida, continuamos em modo slowmorning. A regra foi: cada uma faz aquilo que quer fazer. Eu consegui alguns minutos de silêncio no sofá a ler e a ouvir música jazz. Pouco depois, acrescentei a este som, o barulho de fundo da Marta a brincar sempre perto de mim.
Ao final da manhã fomos até a horta e passeamos um pouco pela serra. Na horta, apanhamos uma alface para o almoço. Quando regressamos foi só aquecer o almoço e pôr a mesa. Depois de tudo arrumado na cozinha, bebi um café enquanto olhava para a serra.
Voltei para o sofá, para o livro e para o jazz.
A seguir ao lanche fomos apanhar tudo para o nosso ramo de espiga. Uma tradição que faço sempre com elas.
Para que nunca falte nesta casa pão e sustento para toda a família (espigas), amor e vida (papoilas), riqueza e prosperidade (malmequer), Paz (oliveira), saúde, força e resiliência (alecrim) e muita alegria (videira).