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Cá coisas minhas

Este é o meu blog. Um blog generalista, onde falo sobre as minhas coisas. As coisas que me vêm à cabeça.

Cá coisas minhas

Este é o meu blog. Um blog generalista, onde falo sobre as minhas coisas. As coisas que me vêm à cabeça.

06
Out23

Uma manhã agitada

A expectativa para 4 feira foi satisfeita.

Tudo decorreu como previsto.

O feriado foi bom e tranquilo, como se deseja.

Mas hoje...

Tive uma manhã bem agitada. 

A mais pequena acordou de madrugada e não voltou a adormecer. Dizia só que não se sentia bem e estava quente.

Obviamente, teria que lhe medir a temperatura. A confusão começou logo aí. Virei as gavetas todas ao contrário. Fui as caixas todas dos brinquedos. Termómetro, nem vê-lo. Resolvi pedir um emprestado a vizinha, e as 7h10 já a Maria andava na rua, para ir buscar um Termómetro emprestado. 35,8. Ok. Febre nada. Apetite, nenhum. Mas consegui que comesse uma maçã. A dúvida, "o que faço?". 

Acabei por decidir deixa-la na escola, visto que não tinha febre. E ria, e conversava. Mas efetivamente, não estava no seu estado normal. 

Segui para CUF com a Maria para uma consulta de rotina. Saí de lá às 9h40 e fui à farmácia. A Maria quase sem aulas, mais valia ir para o trabalho comigo. Não valia a pena eu andar para tras e para a frente. (Mal sabia eu). Pouco antes das 10h, estava quase a chegar ao trabalho, liga-me a educadora "A Marta está com 38 de febre". 

Voltei à aldeia. Pelo caminho, encostei o carro e enviei mensagem a pediatra. Disse para a levar lá, para a ver. 

Chego à escola, pego na Marta. Xoxinha. Casa, tomar Benuron. Deixar Maria.

E volta à cidade, para ir novamente à CUF. Chego às 11h. Para já, nada visível. Continuar com Benuron e vigiar no fim de semana. Nova ida à farmácia (Comprar um Termómetro). 

As 12h10 de volta ao caminho de casa.

Juntem a isto uma estrada cheia de curvas, subidas e descidas. As secas nas salas de espera. E conversas com a mais velha sobre a ciclo menstrual, o que significa e como devemos fazer.

Tenho a cabeça a 🤯. 

04
Out23

Véspera de feriado

Não posso deixar de começar este post agradecendo ao Sapo Blogs pelo destaque (soube ainda melhor este recomeço), assim como todo o carinho que recebi vosso.

Muito, muito obrigado.

 

Amanhã é feriado (dia 5 de outubro).

Tão bom!

Sabe tão bem uma pausa a meio da semana.

Planos para hoje:

  1. Sair cedo.
  2. Ir comprar ração para os cães.
  3. Verificar se não preciso de mais nada, para que amanhã nem precise de sair da aba da serra.
  4. Chegar a casa e verificar se os TPC estão todos feitos (rezar para que sim!)
  5. Fazer um bolo para o pequeno almoço de amanhã, enquanto faço o jantar de hoje.

E amanhã…

Começar o dia bem devagarinho e aproveitar o aconchego da família.

Esta é a expectativa. Veremos como será a realidade.

E por aí, quais são os vossos planos?

02
Out23

Desabafos meus

No dia 25/07/2023 fiz 43 anos.

Escrevi um post no meu facebook e instagram sobre as vivências do ano 42. Foi um ano bom. Um ano de mudança. Um ano em que me senti finalmente no meu lugar, na minha pele.

Contudo, não sei lá que voltas isto deu, comecei os 43 a sentir-me muito mal. Não posso dizer que não sei porquê. Sei bem porquê. Muitas coisas aconteceram que pareciam querer dizer “Julgas o quê? Toma lá do mesmo, que é para não seres esperta”.

Comecei por me sentir revoltada. Depois triste. Depois “m***… porquê isto outra vez””. Depois “mas porque é que eu nunca posso estar bem?”. Comecei a enfiar-me novamente na minha concha, escura. Com os meus pensamentos. Aquelas coisas que eu só guardo para mim.

De repente, uma mensagem de uma amiga, que sem fazer ideia do que eu estava a passar, tem uma atitude comigo que é como me tivesse dito: “olha lá, estás parva?”.

E comecei a sair da concha. Na verdade, não está tudo pior. Na verdade, está tudo na mesma. O problema é só este: a forma como encaramos as coisas. A vida é de lutas, e a minha tem sido isso mesmo: uma luta. Por mim, e pelos meus.

Este fim de semana, uma atitude tão simples minha, tornou a minha sala naquilo que é a minha vida. Fui as caixas (ainda não desempacotei tudo, óbvio). E trouxe fotos. E molduras. Trouxe vida.

Não estou sozinha. Nunca estive. Mas muitas vezes opto por estar. Contudo, o que é bom em certas vezes, não é de todo o tempo todo. E sozinha, sempre, não posso estar.

Sou mais feliz com tudo e com todos!