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Cá coisas minhas

Este é o meu blog. Um blog generalista, onde falo sobre as minhas coisas. As coisas que me vêm à cabeça.

Cá coisas minhas

Este é o meu blog. Um blog generalista, onde falo sobre as minhas coisas. As coisas que me vêm à cabeça.

24
Jul17

24-07-2010

Faz hoje 7 anos e fomos os dois, sozinhos, casar.

Casamos porque sim. Porque um dia estávamos a fazer o jantar e dissemos: "e se casássemos".

Não dissemos nada a ninguém.

Não tivemos testemunhas.

Não tiramos fotos.

Foi num sábado. No dia seguinte, fiz anos. E quando as pessoas me ligavam a dar os parabéns, eu informei que nos tínhamos casado.

Passamos o fim de semana fora.

Na segunda feira, fomos trabalhar. E alguém me disse “Mas não tiraram fotos? Assim ficam sem nenhuma recordação para falar, reviver, mostrar.

E eu, na minha “arrogância” de quem fez aquilo que lhe apetece, disse “não precisamos”. E de facto, não precisamos. Temos o dia registado nas nossas mentes.

Mas hoje, vinha no carro e pensei: Sim, realmente não tenho fotos. Não tenho testemunhas. Mas tenho história. E é essa história que eu vou sempre recordar. Que vamos sempre recordar.

No dia 24 de julho de 2010, sábado. Acordámos, vestimo-nos e fomos até à Conservatória do Registo Civil, marcado para as 10h30. Quem nos casou foi uma senhora. Dissemos os nossos votos. Eu enganei-me no teu nome (no primeiro nome, vejam só). Trocamos as alianças. A porta aberta, porque a lei assim o manda. Um barulho infernal lá fora. [O outro casamento trazia muita gente]. Fomos declarados marido e mulher. E voltamos para o nosso carro. Fomos ao café comer qualquer coisa, e “fizemos-nos à estrada”, para a nossa noite de núpcias/lua de mel/fim de semana fora/meu aniversário.

Foi só isto. Mas foi o nosso momento. Não precisamos de testemunhas. Não queríamos uma grande festa (nem grande, nem pequena). Foi uma decisão nossa. E toda a gente viveu bem com isso.

Estamos casados a 7 anos. Estamos juntos à 8 anos. 4 sozinhos e mais 4 com a nossa miúda.

És meu amigo. Meu namorado. Meu marido. O pai da minha filha. Meu companheiro.

Fazes-me rir às gargalhadas. Enervas-me tantas e tantas vezes.

Conheces-me tão bem, e ao mesmo tempo tão mal [mas haverá algum homem que saiba sempre o que a sua mulher pensa, quer e sente?].

Estamos juntos. E assim permaneceremos enquanto ambos o quisermos. [Analisando agora, será para sempre]

 

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