37 coisas que aprendi nestes 37 anos
Hoje faço 37 anos.
E estas são as (parte das) 37 coisas que aprendi nestes 37 anos.
[Eu sei que é muito. Estou curiosa para saber se alguém vai ler isto até ao fim. Em minha defesa posso dizer apenas que fui sucinta]
1 - A andar
2 - A comer e beber
3 - A fazer a minha higiene
4 - A brincar
5 - A andar
6 - A ler e escrever
7 - A fazer amizades
8 - A desiludir-me com as pessoas
9 - Não vale a pena o que os outros dizem, quando tu não queres ouvir
10 - Aprender com os meus próprios erros
11 - Que tenho uma excelente cabecinha, e não me deixo influenciar por opiniões alheias (mesmo que não o demonstre)
12 - Só fica, quem era para ficar
13 - A selecionar as pessoas de quem quero ouvir conselhos
14 - Muitas vezes as pessoas falam de cor, sem saber propriamente o que estão a dizer
15 - A fechar mais vezes a boca. Às vezes a melhor coisa a fazer é ficar mesmo calada
16 - A maquilhar-me
17 - A conduzir
18 - A ouvir
19 - A cozinhar
20 - A andar de bicicleta (mas já “desaprendi”)
21 - A “aguentar-me” quando não há outra solução
22 - A ter que arranjar outra solução, quando a primeira parecia a única
23 - A sofrer menos por antecipação (ainda tenho que trabalhar melhor isto)
24 - A perceber que às vezes, foi apenas o meu stress que “estragou” tudo
25 - A rir de mim própria
26 - Mais caminhos para chegar ao mesmo sítio (fruto de me enganar tantas vezes no percurso)
27 - Não é o sonho que comanda a vida, mas sim as tuas acções
28 - Nem sempre as pessoas são aquilo que parecem
29 - A ser mãe
30 - A ser companheira
31 - A nunca mais dizer “nunca” (Acabei de o fazer...Eheheheh)
32 - Muitas vezes, as coisas decidem-se por si
33 - A agir mais de acordo com aquilo que penso, em vez daquilo que parece bem aos outros
34 - Um amigo não é aquele que existe para partilhar bons momentos. É para os bons, para os maus, para as rotinas do dia a dia. Para te chamar à razão. Para rir. Para chorar. Para te vangloriares. E para te queixares.
35 - Que vou saltando de barreira em barreira, às vezes de forma perfeita, e muitas vezes, batendo com o pé na barreira, caindo, perdendo, chorando, sendo “desclassificada”
36 - A perceber que não tenho que fazer/resolver/sentir tudo sozinha
37 - A aprender comigo própria. Em vez de ficar irritada comigo mesmo numa dada altura por ter agido de determinada forma, já consigo pensar “está feito, está feito”. Compreender onde falhei e aceitar que de futuro será diferente.
Acima de tudo, aprendi que estou sempre a aprender. Que não sei tudo. Que não consigo tudo. E que não tenho sempre razão. Mas que me aguento em tudo, em que é necessário me aguentar.