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Cá coisas minhas

Este é o meu blog. Um blog generalista, onde falo sobre as minhas coisas. As coisas que me vêm à cabeça.

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16
Nov17

A viver na aldeia: o bom e o menos bom

Em outubro de 2016 mudámos para o campo. Para uma casa pequenina, já velhinha e vazia.

Quando lá cheguei, estava apreensiva.

Sem saber bem se tinha sido uma boa ideia.

Ficar a viver no sítio onde estávamos estava fora de questão (vivíamos os três num T1). As rendas dos apartamentos na zona onde vivíamos estavam altíssimas. Começamos a alargar a nossa escolha a sítios mais afastados do centro urbano. E foi aí que encontramos esta casa, nesta aldeia pequenina, pequenina.

 

A viver na aldeia à cerca de um ano, julgo estar em condições de fazer uma análise comparativa. Atenção, segundo a minha experiência, a minha realidade.

 

Pois comecemos primeiro pela parte mais chatinha.

As desvantagens.

Gasto mais tempo em deslocações diárias de carro.
Gasto mais dinheiro em combustível e portagens.
Se quiser ir às compras tenho sempre que ir de carro.
Quando não tenho carro, fico mais “presa”.
Há mais humidade.
No Inverno, as temperaturas são muito baixas.

Estou mais longe da família, o que me faz estar menos vezes com eles.

O hipermercado está mais longe e os centros comerciais também.

Estou pouco tempo em casa, durante a semana.

 


E agora as coisas boas.
As vantagens.
Posso correr em percursos mais planos, limpos e sossegados.
Estou mais perto da praia.
Estou no campo.

A miúda pode brincar na rua, em casa, na casa de vizinhos, no parque.
A roupa seca ao ar livre, com muito sol e vento.
A vista é mais ampla.

Há mais silêncio.

Como mais fruta e mais legumes, e estes são mais frescos, saborosos e saudáveis.

Estou mais perto de uns sítios giros que têm umas coisinhas doces que adoro.

Tenho mais espaço.

Estou mais perto de sítios giros para passear, que não passem necessariamente por grandes superfícies comerciais.

Vivo mais o fim de semana.

 

 

Obviamente que se pensar durante mais tempo, vou encontrar mais itens tanto de um lado como do outro.

No entanto, o balanço que faço é: foi a melhor decisão da nossa vida. O que ganhamos (os três) com esta mudança, supera completamente os aspetos menos positivos.

Apesar de já ter passado um ano, ainda nos estamos a adaptar. Aos poucos, temos vindo a ajustar a nossa realidade a esta realidade. Assim, vamos conseguindo reduzir o impacto das desvantagens e aproveitando ao máximo as vantagens.

 

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