Ana Bacalhau | Leve Como Uma Pena
15.02.19 | Ana
E olha ao longe a praia, o bote aguentou
Bom vento sopra forte que é para la que eu vou.
Formosa e segura, venha quem vier
Finalmente livre sem nada a perder.
Uns dizem que não posso, outros que não sou capaz
Se aprovam ou reprovam, a mim tanto faz
Passou a tempestade, o momento chegou
É hora de mostrar quem eu souREFRÃO
Até podem rogar-me pragas ou lançar-me ás feras
Insistirem em encaixar-me onde eu nao couber,
Já não vou ficar mais pequena.
Podem atar-me o Mundo á perna para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros que eu sinto-me leve,
Leve como uma pena.
O medo atrapalha, a ilusão confunde
A obra boquiabre, aboca meio mundo.
E se o que eu for, for feito
E o que eu fizer for meu
Pode nao ser perfeito mas ha-de ser eu.
Cairam rios de chuva, o vento uivou la fora
A pouco e pouco o temporal, foi acalmando agora
Já so falta uma nuvem para o sol brilhar,
É hora de por isto a andar.REFRÃO
Até podem rogar-me pragas ou lançar-me ás feras
Insistirem em encaixar-me onde eu nao couber,
Já não vou ficar mais pequena.
Podem atar-me o Mundo á perna para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros que eu sinto-me leve,
Leve como uma pena.Dias e dias carregando um fardo
Que afinal não era meu
Á procura de uma resposta
E resposta, a resposta
Pelos vistos a resposta sou eu.REFRÃO
Até podem rogar-me pragas ou lançar-me ás feras
Insistirem em encaixar-me onde eu nao couber,
Já não vou ficar mais pequena.
Podem atar-me o Mundo á perna para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros que eu sinto-me leve,
Leve como uma pena.Leve, Leve, olha agora sinto-me leve
Leve, leve, leve como uma pena.
Compositores: Jorge Cruz