As minhas miúdas
Eu nem vos consigo descrever o quanto eu sou feliz por ter estas duas na minha vida.
São tão diferentes uma da outra.
E a experiência de maternidade com ambas é completamente diferente.
A Maria foi a minha primeira filha. Numa fase da minha vida muito instável e onde passámos algumas dificuldades. Mas ela foi sempre a minha salvação. Aquilo que me trazia à tona. Com inexperiência minha, fui aprendendo a lidar com ela. Sempre muito sensível, faladora, com muitas questões sobre tudo, e um carinho enorme pelas pessoas que a rodeiam. É a minha mais velha. O meu primeiro amor pequenino, que agora é grande, enorme.
A Marta chegou há pouco. Mas o tempo tem passado a correr. Mas eu não tenho pressa nenhuma que ela cresça. É independente, traquina, meiga, faladora. Eu sou mais calma e vivo a maternidade com outra leveza.
As duas juntas são o Apocalipse e o fogo de artifício. Ou estão aos gritos uma com a outra a disputar algo ou atenção, ou a rirem às gargalhadas fazendo "tolices" uma à outra, ou agarradas num carinho genuíno, ou ainda simplesmente a brincar.
Amo-as com todo o meu ser e sou uma pessoa melhor a cada dia que passa, apenas por elas existirem na minha vida.