Coisas que me acontecem #05 [e me deixam completamente banzada]
Um destes dias, num hipermercado de cor essencialmente vermelha, vi-me confrontada com a seguinte situação.
Estava na fila da caixa para pagar, e como sempre que estou com pressa, escolho a caixa mais lenta.
Quando chega a minha vez, ao passar as minhas compras, chega a hora de passar umas pedras de higiene para os gatos.
E é então que a operadora de caixa diz:
“Uma pessoa habitua-se às pedras do “X” [outra superfície comercial de cor essencialmente verde]”
E eu penso: “Ok, está explicado. Trabalhava lá antes e veio agora para aqui. E a minha experiência nesse sítio diz-me que lá os empregados são todos lentos.”
Pois, mas não. Ela continuou.
“Tenho dois gatos, e aquelas pedras é que são mesmo boas. São um bocadinho mais caras, mas são muito boas. São umas que eles têm lá ao preço X,...” (e lá continuou a falar de todas as vantagens do produto que ela gostava muito)
E eu fiquei: Hã?!?!
Quer dizer, qualquer pessoa é consumidor e pode dar a opinião que bem entender dos produtos que quer. Mas ela ali, não estava como cliente. Mas sim como representante de uma outra marca.
Se calhar quis ser minha “amiga” e dar-me uns conselhos. Mas o que ela se revelou para mim foi uma péssima profissional: faladora em demasia, demasiado lenta na tarefa que estava a realizar, e com uma falta de sentido comercial terrível.
Esta incompetência deixa-me completamente banzada.
Seja lá qual for a função que a pessoa desempenha, devia-a a fazer com brio, com foco no local em que está, na defesa dos interesses da organização em que está.
Mas o que cada vez mais se encontra por aí, é pessoas a fazerem aquilo só porque sim, a estar ali só porque sim, porque se não fosse ali seria noutro sítio qualquer.
E é isto.