O (des)equilíbrio do orgulho
«Gostava de ser mais prudente! Gostava de ser prudente por natureza, como a minha serpente!
Mas aí estou a pedir o impossível: por isso, peço, então, ao meu orgulho que ande sempre junto com a minha prudência!
E se, um dia, a minha prudência me abandonar - infelizmente, ela gosta muito de se escapulir! - então que o meu orgulho possa ainda voar juntamente com a minha insensatez!»
Assim começou o declínio de Zaratustra.
Nietzsche, Assim Falava Zaratustra
Prudência.
Orgulho.
Insensatez.
Como três palavras tão diferentes, se conjugam de forma tão perfeita.
Este livro não é de leitura fácil. É para se ir lendo. Aos pouquinhos. Uma página de cada vez. E pensando, com cada bocadinho que se lê.